Primeiro os fatos - a segunda de duas explosões que
aconteceram na manhã desta quinta-feira no distrito de Al-Qazzaz em
Damasco é a explosão mais destrutiva desde o início do levante popular
no país no ano passado.A TV estatal síria rapidamente mostrou imagens
de carros sujos de sangue, atingidos por estilhaços ou coisas piores.
Acredita-se que pelo menos 55 pessoas tenham morrido.
É a quinta vez esse ano que a
capital, outrora pacífica, foi bombardeada. Antes disso, a pior matança
aconteceu no dia 17 de março, quando cerca de 27 pessoas foram mortas e
cem ficaram feridas.
Um especialista militar em Dispositivos
Explosivos Improvisados (DEIs), que pediu para não ser identificado,
disse à BBC que o ataque foi "extremamente bem planejado e orquestrado".
"O ataque também foi organizado com pouca
consideração pelas morte de civis. Parece que o primeiro dispositivo era
um clássico 'come on' (vamos lá, em tradução livre) - um dispositivo
relativamente pequeno detonado para encorajar os funcionários a saírem
dos prédios e irem para as áreas externas - para um ataque posterior com
um dispositivo bem maior."
"Este segundo dispositivo provavelmente continha
entre 225 quilos e 450 quilos de explosivos e deve ter sido detonado
por um controle remoto em um momento específico para maximizar as
mortes. Pela natureza dos danos, parece que o dispositivo era caseiro",
afirmou.
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